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O que é o Clube Elaborarte?



Você tem visto muitas séries e filmes ultimamente? Qual foi a última série que você viu? Que filme mais fez você refletir? E livros? Há quanto tempo você não consegue sentar para ler um livro?


Hoje em dia, assistimos a uma grande quantidade de obras audiovisuais em um ritmo desenfreado, ao mesmo tempo em que temos pouco tempo para ler. Tudo isso impede uma reflexão sobre os aspectos dessas obras e uma apreciação estética das histórias e seus elementos.

Pensando nisso, surgiu o Clube Elaborarte, com o propósito de discutir narrativas com outras pessoas. Esse grupo nos dá a oportunidade de compartilhar sentidos, ter acesso a outras visões e interpretações, elaborar hipóteses e teorias, bem como fazer disso um espaço de socialização e divertimento.


A partir de obras selecionadas pelo grupo, o Clube Elaborarte fará conversas, em encontros on-line e gratuitos, para propiciar um espaço coletivo e descontraído para discussão de obras literárias e audiovisuais e debater as impressões e interpretações a respeito dessas obras num ambiente receptivo.


Como foram os encontros de outubro?


No primeiro encontro, houve a discussão do conto “Amor”, de Clarice Lispector. Destacam-se aqui alguns pontos levantados:

  • o papel que o cego mascando chiclete teve para o contato que Ana, a protagonista, passa a ter com a parte que se oculta no Jardim Botânico e em seu interior.

  • o contraste entre a vida organizada, metódica e em ordem da dona de casa que cuida de sua família e a vida que se desequilibra como e com a sua queda no bonde.

  • as indagações a respeito do título e a ausência de artigo definido ou indefinido: seria Amor universal? Amor pelo desconhecido? Amor por si e pela família?…


No segundo encontro, além do conto “Feliz aniversário”, também de Clarice Lispector, houve a discussão da adaptação feita pela TV Globo em 1994. Em resumo, foram observados estes pontos:

  • no conto, construção da atmosfera familiar a partir das descrições de características pessoais e das relações entre os irmãos, seus cônjuges, filhos e netos.

  • na adaptação televisiva, presença maior de um tom humorístico, sarcástico e até debochado na representação dessa família.

  • na comparação das duas obras, destacam-se as soluções que a adaptação apresentou para características próprias do texto escrito, como o recurso da quebra da quarta parede para externalizar pensamentos das personagens.


Como serão os encontros de novembro?

A partir de uma sugestão trazida no grupo, decidiu-se continuar com a discussão sobre a autora Clarice Lispector, com o livro A hora da estrela, já que ele foi adaptado para o cinema pela diretora Suzana Amaral em 1985.


Dias 12 e 19 de novembro serão dedicados a essas obras. Se você quiser co(e)laborar com o grupo, entre em contato.

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